quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Petianos irão à Santos

Desenho feito pela petiana Marcela Mederos Fregatto.

Este ano os petianos irão participar do 46º Congresso Brasileiro de Geologia e 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa, que será realizado entre os dias 30 de setembro e 05 de outubro, na cidade de Santos (SP). Os petianos irão apresentar painéis com os resultados das monografias por eles desenvolvidas como atividade de Iniciação Científica do PET - Geologia UFPR. Também será apresentado um painel com os resultados do Projeto de Extensão "Sala da Terra", intitulado: "Didáticas alternativas de ensino: exemplo do Projeto Sala da Terra: Geociências na educação e no cotidiano da sociedade - Universidade Federal do Paraná". 




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Nasa prepara nova missão a Marte


O objetivo da exploração é definir o tipo de evolução do planeta vermelho


Ilustração do InSight, novo rover da Nasa para missão de 2016. Fonte: NASA/JPL-Caltech

Um novo robô é preparado pela agência espacial dos Estados Unidos, Nasa, para ser lançado a Marte em 2016. O objetivo é verificar se o planeta teve evolução diferente da registrada na Terra. A nova missão se chamará Insight. Será a 12ª do Programa Discovery de exploração do sistema solar.
O robô levará instrumentos destinados a averiguar se o núcleo de Marte é sólido ou líquido e por que o planeta não é dividido em placas tectônicas, as quais formam a parte sólida mais externa de um planeta. Constituídas por rochas e solo estão em constante movimento e podem provocar terremotos e vulcões. Essas informações, segundo os cientistas, ajudarão a entender melhor como os planetas se formaram.
Há duas semanas, o robô Curiosity foi enviado a Marte para verificar se há vida no planeta. O diretor da Nasa, Charles Bolden, disse que a exploração de Marte se tornou uma das prioridades da agência.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Picos de calor mantêm média histórica de fim de inverno no Sudeste


Apesar de serem temperaturas extremas, não são anormais, segundo metereologista do Inmet




O período tem apresentado frequência atípica de frentes frias, abaixo do normal, embora a média dos meses anteriores tenha ficado dentro das variações históricas, informou o meteorologista Olívio Sacramento Neto, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ele disse que houve ligeiro aumento das chuvas em agosto nos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo, e temperaturas dentro da normalidade.
“Nós tínhamos na região a atuação de uma massa de ar seco. Os ventos que sopraram do oceano vieram de forma mais intensa, compensando a baixa penetração das frentes frias”, explicou Sacramento. Segundo ele, o único estado da Região Sudeste com temperaturas atípicas foi São Paulo, que não recebeu influência das correntes de ar marinho.
As temperaturas acima da média ficaram restritas ao período entre os dias 5 e 9 deste mês, período em que os ventos oceânicos se deslocaram para o Norte, atingindo o norte da Bahia e o litoral do Espírito Santo. De acordo com Sacramento, a tendência é ocorrerem poucas chuvas até o início da primavera.
“São valores extremos, mas não são anormais. Já tivemos registros de temperaturas mais elevados nos primeiros dez dias de setembro”, ressaltou a meteorologista Michelle Lima, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Michelle citou medições do Inmetro no Rio de Janeiro que apontaram para a manutenção do tempo quente e seco na região, com umidade relativa do ar entre 25% e 35% no começo deste mês, próximas dos níveis de alerta (20%).
O clima seco, característico do território fluminense entre maio e setembro, aumenta o risco de incêndios e queimadas, alertou a professora Mônica Senna, da Universidade Federal Fluminense. “A região pertence ao domínio da Mata Atlântica, onde aproximadamente 50% das árvores perdem as folhas na estação seca. Somam-se a isso fatores antrópicos [causados pelo homem] e naturais, e temos nesta época do ano uma grande incidência de incêndios florestais.”
O período quente e seco traz riscos para a vegetação nativa, que tem dificuldade para suportar tais pressões. “É difícil separar quanto deste impacto é devido às interferências humanas e quanto é causado pela variabilidade climática. A Mata Atlântica desenvolveu, no decorrer de sua evolução, mecanismos que permitem recuperar seu ponto de equilíbrio. A longo prazo, esse limite pode ser ultrapassado, dependendo do grau de perturbação que o homem provoca no ecossistema”, disse a professora.
A meteorologista Ester Regina Ito, do Grupo de Previsão Climática do Inpe, descartou a possibilidade de grandes variações até o fim do ano. “Não temos a confirmação de qualquer fenômeno no Pacífico. Estamos caminhando para uma possível configuração de El Niño para os próximos meses, mas ela ainda não está concluída. O impacto [do fenômeno] também não é imediato, ocorre com um certo atraso. Aos poucos, as águas estão mais aquecidas e a atmosfera está caminhando para isso”, explicou meteorologista.

Fonte: National Geographic Brasil

Geólogos afirmam que Cristo foi crucificado em 3 de abril de 33 d.C.



N. Currier via LOC


Um grupo de geólogos conduziu uma pesquisa, agora publicada pela revista “International Geology Review”, que concluiu que Jesus Cristo foi crucificado na sexta-feira, 3 de abril do ano 33 DC, baseando-se na atividade sismológica na região do Mar Morto, a 20 quilômetros de Jerusalém. A equipe, liderada pelo pesquisador Jefferson Williams, da Supersonic Geophysical, e composta por membros do Centro de Alemão para Pesquisas de Geociências, estudou amostras do solo de Ein Gedi Spa, relatos textuais, registros geológicos e dados astronômicos para chegar à data mais provável da morte de Cristo.

No capítulo 27 do Evangelho segundo Mateus, é relatado que enquanto Jesus morria na cruz, “a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram”. Os cientistas identificaram sinais de dois tremores nas camadas de sedimentos acumuladas: sabe-se que um deles ocorreu em 31 AC, e que o outro provavelmente ocorreu entre 26 e 36 DC, quando Pôncio Pilatos governava a Judeia e quando aconteceu o relatado em Mateus.

Jefferson Williams disse que há um consenso considerável sobre o dia da crucificação, e que a controvérsia é mais relacionada ao ano em que isso ocorreu. As pistas levantadas por ele e sua equipe foram:

- Os quatro evangelhos e os “Anais” do historiador romano Tácito concordam que a crucificação ocorreu sob Pôncio Pilatos, entre 26 e 36 DC;
- Todos os quatro evangelhos contam que Jesus morreu poucas horas antes do início do sabático judeu (o que ocorre na noite de sexta-feira);
- Os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) indicam que Jesus morreu antes do anoitecer do 14º dia do Nissan, primeiro mês do calendário religioso judaico – logo antes do início do Sêdar de Pessach (jantar cerimonial);
- O Evangelho de João difere dos sinópticos, ao dizer que a morte de Cristo ocorreu no 15º dia do Nissan.

Segundo os geólogos, essas pistas, analisadas em conjunto com o calendário judaico e as referências astronômicas, apontam a data de 3 de abril de 33 como sendo a mais provável. Outra pista dos evangelhos pode apoiar essa teoria: três dos quatro evangelhos canônicos falam de uma escuridão entre meio-dia e três da tarde no dia seguinte à crucificação – o que pode, segundo Williams, ter sido causada por uma tempestade de areia. O grupo do pesquisador agora está buscando amostras do solo em busca de evidências sobre esse ponto.


Fonte: http://www.geologo.com.br/

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Meu Paraná descobre os mistérios da Rota do Ouro em nosso estado

O Programa Meu Paraná, exibido dia 25, apresentou a História da Era do Ouro em terras paranaenses, mostrando a importância do nosso estado nos primórdios da busca dos portugueses pelo metal precioso no Brasil.



Do litoral para o interior, o avanço dos garimpeiros contribuiu com o desenvolvimento do país, quando a área do Paraná ainda pertencia à Província de São Paulo. A história foi contada pelo geólogo Gil Pierkarz.

Na visita feita à Trilha do Ouro, caminho turístico localizado em Campo Magro, foi apresentado como os primeiros garimpeiros trabalhavam para encontrar ouro nos rios. Em seguida, foi feito um passeio nas ruínas de uma mina, na região de Curitiba, de onde já foi extraido muito ouro em tempos atrás.

Reportagem completa em:
Meu Paraná - Rota do ouro (parte 1)
Meu Paraná - Rota do ouro (parte 2)

Modificado de: http://redeglobo.globo.com/rpctv/noticia/2012/08/meu-parana-descobre-os-misterios-da-rota-do-ouro-em-nosso-estado.html