sábado, 31 de agosto de 2013

Cânion de 750 km de extensão é descoberto na Groenlândia



Um imenso cânion foi descoberto por cientistas sob uma camada de mais de 1 quilômetro de gelo na Groenlândia. A formação tem cerca de 750 quilômetros de comprimento (o que o torna mais longo que o Grand Canyon, nos EUA) e, em alguns pontos, 800 metros de profundidade.


Para conseguir mapear o cânion sob tamanha camada de gelo, os cientistas precisaram reunir dados de radar coletados em sobrevoos feitos pela Nasa e por pesquisadores alemães e britânicos ao longo de décadas.


“Presumia-se que a paisagem terrestre já foi totalmente explorada e mapeada. Nossa pesquisa mostra que ainda há muito por descobrir”, disse o líder do estudo que revelou a formação geológica na Groenlândia, Jonathan Bamber, da Universidade de Bristol, no Reino Unido. O trabalho foi publicado na revista “Science”.
Imagem de animação da Nasa mostra o formato do cânion sob o gelo (Foto: Nasa/Divulgação)


Imagem de animação da Nasa mostra o formato do cânion sob o gelo (Foto: Nasa/Divulgação)





Fonte: G1

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Fotógrafo mostra cidade indiana que 'queima' há 80 anos devido a carvão

O fotógrafo Arindam Mukherjee fez imagens da cidade de Jharia, no leste da Índia, onde o fogo queima no subsolo há mais de 80 anos devido à presença de carvão. Todos os esforços para acabar com o fogo não funcionaram.
Jharia sofre com fogo, calor, doenças e fumaça tóxica (Foto: Arindam Mukherjee)Jharia sofre com fogo, calor, doenças e fumaça tóxica (Foto: Arindam Mukherjee)








Os moradores sofrem com o calor e o cheiro ruim, que vem dos poços em chamas e das minas.
O fogo e a fumaça tóxica afetam a saúde das pessoas. Mais de 60% da população da região está doente devido aos gases poluentes, fumaça e poeira de carvão.
Depois de anos de muita cobertura da imprensa mostrando as condições terríveis na região, as autoridades finalmente anunciaram um projeto de recuperação.
No entanto, apesar dos alertas, os moradores de favelas locais não têm para onde ir e continuam morando em uma região considerada extremamente perigosa.

Todos os esforços para acabar com o fogo não funcionaram (Foto: Arindam Mukherjee)Todos os esforços para acabar com o fogo não funcionaram (Foto: Arindam Mukherjee)
Noradores de favelas locais não têm para onde ir (Foto: Arindam Mukherjee)Noradores de favelas locais não têm para onde ir (Foto: Arindam Mukherjee)















Fonte: G1

Fukushima mede quantidade de césio e estrôncio no Oceano Pacífico

Foto divulgada pela Tepco mostra água contaminada que vasou de um tanque na usina nuclear de Fukushima. (Foto: AFP Photo/Tepco)
Foto divulgada pela Tepco mostra água contaminada que vasou de um tanque na usina nuclear de Fukushima. (Foto: AFP Photo/Tepco)

A operadora da central nuclear de Fukushima calculou em 30 trilhões de becquerels a quantidade de césio e estrôncio radioativos que teriam chegado ao Oceano Pacífico desde maio de 2011 através da água subterrânea acumulada no subsolo da central, segundo informações da AFP.
A quantidade inclui apenas os elementos radioativos filtrados através do vazamento de água subterrânea contaminada, presente sob os reatores da central.
A empresa Tokyo Electric Power (Tepco) admitiu há quatro meses que a água acumulada no subsolo após a catástrofe provocada pelo tsunami de março de 2011 não era estagnada como se pensava, e sim que seguia para o Oceano em quase 300 toneladas por dia.
Cálculos posteriores mostraram que a quantidade de elementos radioativos que vazaram ao mar deveria ser, no máximo, de 10 trilhões de becquerels de estrôncio 90 e de 20 trilhões de becquerels de césio radioativo. Os vazamentos para o mar continuam.
Antes do acidente, a central poderia verter no máximo 220 bilhões de becquerels por ano.
A Tepco tenta, no momento, instalar um sistema capaz de bombear 100 toneladas de água subterrânea contaminada por dia, água que seria filtrada e reciclada para resfriar os reatores da central.
O problema de vazamento de águas subterrâneas no mar é diferente do registrado nos últimos dias, que provocou o vazamento no oceano de 300 toneladas de água altamente radioativa presente em um tanque defeituoso de 1.000 toneladas. Este último problema foi considerado um 'incidente grave' na quarta-feira pela autoridade de regulação nuclear.
Novos pontos de alta radiação
A Tepco também disse nesta quinta-feira (22), de acordo com a Reuters, que foram encontrados novos pontos de alta radiação perto de tanques de armazenamento de água altamente contaminada, aumentando o temor sobre a existência de novos vazamentos, à medida que o desastre fica cada vez pior.
A usina Fukushima Daiichi, ao norte de Tóquio, foi atingida por um terremoto seguido de tsunami em 11 de março de 2011, danificando três reatores nucleares e lançando contaminação radioativa no ar, no mar e em alimentos. Mais de 160 mil pessoas precisaram ser retiradas de suas casas.
Foi o pior acidente nuclear do mundo desde Chernobyl, em 1986, e as autoridades japonesas parecem não saber como resolver a crise.

Fonte: G1

domingo, 11 de agosto de 2013

Erupção de vulcão mata 6 em ilha na Indonésia

Imagem de celular mostra a erupção do vulcão do Monte Rokatenda neste sábado (10) na pequena ilha de Palue, na Indonésia (Foto: AFP)Imagem de celular mostra a erupção do vulcão do Monte Rokatenda neste sábado (10) na pequena ilha de Palue, na Indonésia (Foto: AFP)
Um vulcão entrou em erupção em uma pequena ilha no centro da Indonésia neste sábado (10), expelindo cinzas para o céu e desencadeando torrentes de lava que atingiram e mataram seis pessoas que dormiam em uma praia, informaram autoridades.
O Monte Rokatenda, na ilha de Palue, enviou enormes nuvens de cinza e rochas a dois quilômetros no ar, informou Surono, chefe do centro de vulcanologia local.
"Há seis vítimas que foram envoltas em lava incandescente", informou Johanes Berchmans, chefe da agência de gerenciamento de desastres no distrito de Sikka, à France Presse.
"Elas foram arrastadas pela lava quente quando estavam dormindo na praia de Punge", esclareceu.
Três adultos com idades entre 58 e 69 anos foram encontrados mortos, enquanto três crianças com idades entre cinco e oito também morreram, embora seus corpos ainda não tenham sido recuperados, explicou.
Surono, que, como muitos indonésios, tem apenas um nome, disse à France Presse que os trabalhos das equipes de resgate eram difíceis "porque a área ainda está muito quente".
O vulcão Rokatenda vem mostrando sinais de aumento de atividade vulcânica desde outubro, e as autoridades baniram as pessoas de realizar qualquer atividade a menos de três quilômetros da cratera para diminuir os riscos de vítimas fatais.
A erupção do vulcão começou às 4h27 locais (17h27 de Brasília de sexta-feira) e prosseguiu por quase quatro horas, disse Surono. 
O Rokatenda se eleva a 875 metros sobre o nível do mar, e a erupção mais fatal que já foi registrada aconteceu em 1928, matando cerca de 300 pessoas.
Fumaça e cinzas expelidas pelo vulcão Tangkuban Perahu nesta quinta-feira (7) em Java Ocidental (Foto: AP)Fumaça e cinzas expelidas pelo vulcão Tangkuban Perahu nesta quinta-feira (7) em Java Ocidental (Foto: AP)
Moradores param moto para observar cinzas de vulcão nesta quinta-feira (7) em Java Ocidental (Foto: AP)Moradores param moto para observar cinzas de vulcão nesta quinta-feira (7) em Java Ocidental (Foto: AP)                                  














Fonte: G1

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Nível de mercúrio no Rio Madeira está abaixo do esperado, revela estudo

O nível de mercúrio encontrado no Rio Madeira, em Rondônia, está abaixo do esperado, segundo revelou um estudo feito em parceria com a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Santo Antônio Energia, divulgado neste mês de agosto, durante uma conferência mundial. O índice encontrado está quase mil vezes abaixo do permitido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) - que é de 0,0002 mg/l Hg - de acordo com o pesquisador da Unir Ígor Holanda. O metal foi muito utilizado durante décadas na extração do ouro na região de Porto Velho

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O nível de mercúrio encontrado no Rio Madeira, em Rondônia, está abaixo do esperado, segundo revelou um estudo feito em parceria com a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Santo Antônio Energia, divulgado neste mês de agosto, durante uma conferência mundial. O índice encontrado está quase mil vezes abaixo do permitido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) - que é de 0,0002 mg/l Hg - de acordo com o pesquisador da Unir Ígor Holanda. O metal foi muito utilizado durante décadas na extração do ouro na região de Porto Velho.

O índice do mercúrio no cabelo da população ribeirinha serve como referência para medir a contaminação nos rios. São recolhidas amostras de água, sedimentos, fitoplânctons, além de cabelos dos ribeirinhos a cada três meses para análise realizada em um laboratório de biogeoquímica da Unir. A pesquisa, que se tornou mais abrangente em 2009, recolheu dados de 1,6 mil famílias que moram às margens do rio, as mais afetadas pelo mercúrio.
O mercúrio é um metal tóxico que pode oferecer riscos ao meio ambiente e à saúde humana. Em altas concentrações pode acarretar problemas de locomoção, memória e visão. Apesar do nível identificado no Rio Madeira ser abaixo do permitido, o monitoramento na região irá continuar.
"O monitoramento vai continuar até que a gente se sinta seguro em dizer que o índice de mercúrio não está aumentando e que a gente não está causando nenhum impacto neste sentido para a população", ressalta Carolina Mariani, analista socioambiental da Santo Antônio Energia.
O resultado da pesquisa realizada desde 2009 foi divulgado no início do mês durante uma conferência internacional na Escócia. "A conferência reúne os maiores especialistas no assunto que vão lá apresentar e discutir os seus dados. Então, a importância é a gente poder participar, divulgar os resultados e receber contribuições dessas pessoas, que são referência no mundo todo em suas áreas de estudo", explica Carolina Mariani.

Fonte: G1