sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Chuva de meteoritos pode ser observada durante esta quinta e sexta no PR

Fenômeno acontece depois que fragmentos de um asteroide se desprenderam pelo descongelamento de parte do corpo celeste





Uma chuva de meteoritos deve provocar um espetáculo no céu de todo o Paraná nesta quinta (13) e sexta-feira (14). Fragmentos de um asteroide, chamado 3.200 phaethon, entram na órbita da terra e provocam uma “chuva” de estrelas cadentes. O fenômeno poderá ser visto a olho nu de qualquer lugar do planeta no qual seja possível enxergar, à noite, a constelação de Gêmeos. Claro, se o tempo não estiver nublado.
O físico-astrônomo Dietmar William Foryta, do departamento de Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que objetos como o asteróide, no espaço, deixam para trás alguns fragmentos. “É como se nós assoprássemos um monte de poeira”, compara o físico, “sempre fica um resíduo para trás”.

Foryta explica que os asteroides, como o 3.200, sofrem a ação de diversas forças, como a gravidade de outros corpos e a própria radiação de estrelas. Segundo ele, isso justifica o fenômeno, já que o corpo estelar sofreu descongelamento com a ação do sol, o que causou o desprendimento de partículas.
“Será um evento de média intensidade, devemos poder observar entre 120 e 160 visões por hora. São “estrelas” que de repente saem correndo e brilhando, chega a ser parecido com uma agulha bem curtinha. Tive o prazer de ver ocorrendo em Minas Gerais e é realmente muito bonito de ver”, conta o cientista.
Quem quiser presenciar a chuva de estrelas cadentes deve levar em conta que quanto mais longe dos centros urbanos, mais fácil será para enxergar. E aconselha: “Se ficar olhando pra cima, vai cansar o pescoço. Então, melhor que se deite”, brinca.

Outro conselho fundamental, segundo o professor, é a perseverança dos observadores do espaço. “De repente você fica um tempo sem ver nada, mas logo em seguida vê muitos desses meteoritos, depois para”, previne. Não desistir na primeira tentativa é o maior segredo para ampliar a chance de presenciar o acontecimento que rouba a cena nas noites desta quinta e sexta-feira (14).
E para os preocupados de que este pode ser o início do fim do mundo, um alívio. O professor da UFPR alerta que não há qualquer risco decorrente da chuva de meteoritos. “É apenas bonito de ver”, tranquiliza.

Como se localizar

(Tatiane Salvático)
 
O fenômeno vai ocorrer na região da Constelação de Gêmeos. A dica do professor do Departamento de Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Marcos Neves é se deitar com os pés voltados para o norte. Segundo ele, a chuva de meteoros estará a Nordeste das Três Marias, que formam o cinturão da Constelação de Orion.
“Fique no escuro, não ofusque a visão olhando para o celular, notebook, lanterna ou qualquer fonte de luz. Os olhos precisam de pelo menos 20 minutos para as pupilas se adaptarem à escuridão”, orienta o físico Newton Florêncio, do Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia de Londrina.

Fonte: Gazeta do Povo



quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Enorme fenda na Antártida criará uma ilha de gelo com 900 km²

Imagem: NASA/GSFC/METI/ERSDAC/JAROS, e ASTER Science Team/EUA-Japão.

Um dos satélites do Sistema de Observação da Terra da NASA registrou esta imagem da Geleira de Pine Island, na Antártida Ocidental, em 13 de novembro de 2011, depois que  uma equipe de pesquisadores descobriu uma fenda de 30 quilômetros de comprimento na gigantesca massa de gelo.

Membros da Operação IceBridge avistaram a fenda durante um sobrevoo com um DC-8 em 14 de outubro de 2011. Calcula-se que a rachadura tenha 80 metros de largura por 60 de profundidade.


Ao final do processo de ruptura, a fenda irá se separar completamente da geleira, criando uma imensa ilha de gelo com 900 quilômetros quadrados. A geleira de Pine Island drena 10% de todo o lençol de gelo da Antártica Ocidental. Embora o mais ameno e o aquecimento dos mares tenham afetado outras geleiras da Antártida, ocorrências de desprendimento como esta tem acontecido regularmente na Geleira de Pine Island ao longo das últimas décadas.

"É parte de um ciclo natural, mas muito interessante e impressionante quando visto de perto”, comentou Michael Studinger, cientista do projeto IceBridge, em outubro de 2011. "Parece que uma parte significativa da banquisa está prestes a se desprender”.

Devido a problemas de abastecimento de combustível, a Operação IceBridge  foi obrigada a cancelar seu ultimo voo, que partiria para a Antártida em 22 de novembro. Mesmo assim a missão foi um sucesso, e forneceu aos cientistas dados valiosos sobre a densidade do gelo e os eventos que elevam o nível dos mares, mesmo com a descoberta de poucas fendas ao longo do caminho.



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cientista norte americano descobre placas tectônicas em Marte


Professor da Universidade da Califórnia analisou dois blocos do planeta. Até agora, pensava-se que só a Terra tinha essas estruturas geológicas





Cientista da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos EUA, anunciou a descoberta de placas tectônicas em Marte. Os resultados estampam a capa da edição de agosto da revista "Lithosphere".
Por muitos anos, pensava-se que essas estruturas geológicas localizadas logo abaixo da superfície do planeta – cujos movimentos podem resultar em terremotos e erupções vulcânicas – fossem exclusivas da Terra. Ao todo, nosso globo tem sete placas principais e outras dezenas menores, comparadas a uma "casca de ovo" rachada, que nos protege do magma contido no interior.
Segundo o professor de ciências espaciais e da Terra Um Yin, único autor do estudo, o planeta vermelho está em um estágio primitivo desse fenômeno, o que pode ajudar a entender como ocorreu a formação desses blocos na nossa litosfera, composta por duas camadas: a crosta terrestre e o manto superior.

Yin fez a descoberta ao analisar cem imagens de satélite de uma nave da agência espacial americana (Nasa) chamada Themis e também da câmera HiRISE, da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita Marte. Uma dúzia dessas fotos revelaram as placas tectônicas.
O pesquisador conduziu os trabalhos no Himalaia e no Tibete, onde duas das maiores placas da Terra se encontram. De acordo com ele, muitas das características das falhas dessas regiões, e também da Califórnia, se assemelhavam às de Marte.
O professor viu, por exemplo, deslizamentos de terra, um desfiladeiro e um penhasco – comparável às falésias (escarpa íngreme à beira-mar, feita por erosão) do Vale da Morte, na Califórnia – que só podem ter se formado por uma placa tectônica.

Placas tectônicas de Marte foram analisadas por imagens de satélite (Foto: Google Mars/Mola Science Team)
Vale da Mariner
A superfície marciana tem o sistema mais longo – com mais de 4 mil km, nove vezes maior que o Grand Canyon, no Arizona – e profundo de cânions do Sistema Solar, conhecido como Vale da Mariner, em homenagem à antiga sonda Mariner 9, que descobriu essa região em 1971.

Yin diz que, ao contrário de outros cientistas, que achavam que aquela era uma fenda pontual que se abriu, ele acredita que esse seja o limite de duas placas, que se movem horizontalmente por quase 150 km.
A Falha de San Andreas, em São Francisco, na Califórnia, também está sobre a intersecção de duas placas, e já se chocou pelo dobro dessa distância, mas a Terra é cerca de duas vezes maior que Marte, então o fenômeno entre os dois planetas se torna equivalente.
De acordo com Yin, a falha está ativa, mas raramente "acorda", a cada um milhão de anos ou mais. Ele crê que o planeta não tenha mais que essas duas placas.
Além disso, Marte tem uma zona vulcânica linear, algo típico de onde existem esses blocos sob a superfície. Isso não ocorre nos outros planetas do Sistema Solar, segundo Yin.
O que o pesquisador ainda quer investigar é o quão abaixo da crosta de Marte essas placas estão localizadas e por que elas se movimentam em um ritmo tão lento, mas de alta magnitude.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Palestra Geologia Forense


Edital Processo Seletivo - Notas da Vivência



Reserva de petróleo é encontrada no espaço



Astrônomos do Instituto Max Planck, da Alemanha, detectaram recentemente uma provável reserva de petróleo espacial. Foi identificado no centro da nebulosa Cabeça de Cavalo, moléculas interestelares de CH3+, um tipo de hidrocarboneto que compõe o petróleo e o gás natural.

A nebulosa está a 1400 anos-luz da Terra e fica na constelação do Órion e a reserva de hidrocarbonetos em seu interior tem aproximadamente 200 vezes a quantidade de água na Terra, segundo a revista Astronomy e Astrophysics, uma das possíveis explicações para essa elevada taxa de hidrocarbonetos é a proximidade da nebulosa de uma estrela maciça e o petróleo surgiria assim, da fragmentação de moléculas gigantes, os PAHs (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos).
Os PAHs sofrem uma espécie de erosão pela radiação ultra-violeta, se desintegrando e dando origem a uma grande quantidade de pequenas partículas de hidrocarbonetos.

A descoberta revela que a região é uma espécie de refinaria cósmica e pode trazer uma grande revelação à comunidade científica, trazendo a hipótese de que esse tipo de óleo pode ter origem mineral ao invés de fóssil oriundo da degradação da matéria orgânica.


A nebulosa Cabeça de Cavalo é visível no céu noturno da Terra, e é uma dos objetos mais fotografados e estudados do Cosmos, assim a equipe realiza o estudo químico da Cabeça de Cavalo com um radiotelescópio de 30 metros de diâmetro do Instituto de Radioastronomia  Milimétrica, na Espanha.


Fonte: Revista Galileu, acesso: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/1,,EMI325269-17770,00.html

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Geólogo baiano descobre reserva de terras raras de US$8,4 bi


Nova empresa de João Cavalcanti, ex-sócio de Eike Batista, encontra depósito gigante com 28 milhões de toneladas de neodímio

Nos últimos tempos, ele só veste preto, que considera a cor do poder. Conserva barba e cabelos brancos, está sempre de óculos escuros, se diz místico e já foi chamado pelo The New York Timescomo ‘o geólogo que fala com o cosmo’. É frequentemente citado como um dos 20 brasileiros mais ricos, mas garante que a imprensa exagera quando o chama de bilionário. “Isso é balela, sou um batalhador”, afirma  o empreendedor baiano João Carlos Cavalcanti, o JC, conhecido no mundo da geologia como o ‘farejador de minérios’ depois de ter descoberto minas gigantes de fosfato, ferro e níquel ao lado de sócios como Daniel Dantas, Eike Batista e os Ermírio de Moraes, donos do grupo Votorantim.
Após a parceria com Dantas, que diz ter sido positiva na estruturação da empresa de pesquisa mineral do banqueiro do Opportunity, a GME4, Cavalcanti criou a World Mineral Resources Participações S.A. (WMR). Agora, um ano após a estrutura a companhia, afirma ter encontrado na Bahia uma reserva estimada em 28 milhões de toneladas de neodímio – um dos 17 elementos que compõe o grupo de minerais chamado terras raras, usados em equipamentos de alta tecnologia, como carros elétricos, smartphones e tablets. "É a primeira descoberta de neodímio no Brasil similar ao maior depósito do mundo, que é Baotu, na China. Encontramos teores de concentração semelhantes ao neodímio chinês, com 12,75%. O da China está com 12%, 14% de concentração”, diz o geólogo.

JC, o ex-sócio de Eike, quando ainda usava branco, a bordo do jatinho, sobre ser bilionário: “Isso é balela, sou um batalhador”

As terras raras têm se valorizado no mercado internacional após a China estabelecer cotas para exportação do insumo estratégico para a indústria de alta tecnologia, em represália ao embargo de navios de carga pelo Japão em 2009. “O preço do neodímio hoje está US$ 300 mil a tonelada”, observa. Caso as 28 milhões de toneladas sejam extraídas e vendidas no valor citado por Cavalcanti, a reserva poderia render US$ 8,4 bilhões.
O anúncio formal da descoberta será realizado no final deste mês ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O próximo passo será fazer o levantamento detalhado do tamanho da reserva diluída em rochas compostas por fluoretos de cálcio na cidade de Serra do Ramalho, oeste da Bahia. “Fizemos estudos geológicos preliminares, já identificamos a mãe do minério e estamos trabalhando para idenficar o valor final [tamanho do depósito]”, indica.
Auto-definido como “místico”, Cavalcanti diz ter descoberto a região onde está o neodímio nos anos 1970, quando começou a estudar os minerais. Mas foi depois de uma visita à mina chinesa de Baotu que decidiu averiguar geologicamente o terreno – a WMR requereu 36 áreas ao DNPM, totalizando 50 mil hectares.
"Eu tinha visto essa jazida em 1974, quando eu tinha 24 anos e trabalhava para uma empresa do estado [Bahia]. Aí, estive na China e fui visitar Baotu, que é igualzinho [em incidência de fluorita roxa, a rocha onde o neodímio está diluído]. Desci no aeroporto de Guarulhos, peguei meu jato e fui para Bom Jesus da Lapa, meti o martelo para dentro, mandei avaliar e deu os mesmos teores do neodímio da China", conta.
O próximo passo depois de confirmar a existência do mineral será buscar investidores dispostos a aplicar recursos para extrair terras raras. Mas ao contrário de projetos anteriores, Cavalcanti pretende manter 51% de controle da WMR. Avesso a ser chamado de empresário e preferindo a alcunha de empreendedor, o geólogo tenta um novo modelo para atuar no mercado.
O geólogo é conhecido no mercado como o “farejador de minérios”, após ficar famoso por descobrir reservas e vender inicialmente 70% do negócio para sócios. Foi assim com depósitos minerais negociados com Eike Batista, no início dos anos 2000, e o com o grupo Votorantim, junto ao qual mantém 23,75% da Sul Americana Metais – empresa da Votorantim Novos Negócios, que desenvolve mina de ferro no norte de minas descoberta por Cavalcanti. “Antes eu descobria, vendia 70% e ficava com 30%. Agora, eu também quero ser tubarão. Estou tranquilo dessa vez e capitalizado", indica.

Auto-definido como “místico”, João Cavalcanti diz ter descoberto terras raras na década de 1970, mas só ter pesquisado região na Bahia após voltar da China há oito meses


A meta de Cavalcanti é fazer da WMR um condomínio mineral com cotas de projeto vendidas em processo de concorrência internacional. "A WMR deverá desenvolver 28 projetos em todo o Brasil”, afirma. "Estamos colocando cotas no mercado paulatinamente, 14 grandes investidores já compraram. Temos expectativa de que novos investidores adquiram mais cotas”, confia.
Ele acaba de voltar de uma rodada de apresentação de projeto nos Estados Unidos e Canadá, onde se reuniu com investidores interessados em três grandes projetos: bauxita, ferro e terras raras. “Começa a ter interesse de bancos de investimentos americanos, canadenses e suíços”, antecipa. “O investidor chega e diz qual empresa quer entrar. São empresários que têm faturamento mínimo de US$ 100 milhões cada”, planeja.
Caso a investida seja bem sucedida, a WMR se tornará uma holding ramificada por empresas administradoras de bens minerais diferentes. Em seguida, a mineradora irá à BM&Fbovespa. “Pretendo ir ao mercado daqui a 2,5 ou três anos para fazer um IPO [listagem inicial de ações, na sigla em inglês]”, diz o geólogo.
Fortuna cobiçada, mas não confirmada
O “voo solo”, como chama a nova fase Cavalcanti aos 64 anos o filho de um ex-oprarário ferroviário nascido em Catulé (BA), só foi possível após negociar a quebra de contratos de não competição firmados com o Opportunity e a Eurasian Natural Resources Corp. (ENRC), mineradora que arrematou mina de ferro Caetité. “As multas [dos contratos] passavam de US$ 100 milhões”, revela.

O valor, contudo, pode não ser muito para o empreendedor, cuja riqueza pessoal estimada pelo mercado em R$ 2 bilhões. “O pessoal confunde a empresa com o meu patrimônio”, garante o empreendedor que agora investe no ramo hoteleiro em Itacaré (BA). Mas Cavalcanti revela ter sido sondado pela revista americana Forbes para aparecer na lista dos mais endinheirados do globo ao lado do desafeto Eike Batista. “A Forbes me ligou, mas quem gosta de aparecer é peru”, comenta.
Figura conhecida nas rodas sociais da Bahia, Cavalcanti flertou com o poder na tentativa de ser vice-governador ao lado do ex-ministro Gedel Vieira, em 2010. Ele resgata o passado humilde como filho de operário para justificar o bom relacionamento. “Eu não sou mendigo, comecei do zero, virei classe média, classe média alta e milionário. O Brasil só tem 153 mil milionários, o que é pouco perto dos Estados Unidos, que têm mais de 250 mil. Estou nessa categoria, agora dizer que sou bilionário é mentira. Vou chegar lá, esse é meu projeto”, confia.

Fonte: iG


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Edital Processo Seletivo PET GEOLOGIA 03/2012

Processo Seletivo PET Geologia - Atividade Complementar

Os inscritos no processo Seletivo PET Geologia 2012 deverão realizar as seguintes atividades: 

1) Trazer um clipe de uma música que tenha uma importância pessoal.

2) Trazer imagens que, na sua concepção, representem: 

 - O PET Geologia; 
 - A sua infância;
 - O seu ídolo;
 - Um medo;
 - "O que te deixa feliz na UFPR";
 - "O que te deixa triste na UFPR";
 - Algo que te inspire;
 - Como você se vê no futuro;
 - Algo que te lembre a geologia. 

O clipe deve ser gravado em formado de vídeo e a atividade das fotos deve ser gravada em forma de slides, ambas com data de entrega até o dia 21/11/12 (pen-drive ou CD). 

Os candidatos Sérgio Eduardo Jaensch, Priscila Martins e Letícia Sayuri Pastore apresentarão na reunião administrativa do dia 21/11/12 às 12h 15.


Os candidatos Caroline de Almeida Ruela, Mariany Nayara Cordeiro Brasil e Erwin Vicente de Castro Lapuse apresentarão na reunião administrativa do dia 28/11/12 às 12h 15.

Processo Seletivo PET Geologia - Escala Padrinhos e Madrinhas

Para o período de vivência do Processo Seletivo do PET Geologia, foram designados os seguintes petianos no papel de padrinhos e madrinhas dos inscritos: 

1 - SÉRGIO EDUARDO JAENSCH                          -       Marcela e Giovana; 
2 - PRISCILA MARTINS                                          -       Veleda e Jan; 
3 - LETÍCIA SAYURI PASTORE                            -       Daniel; 
4 - CAROLINE DE ALMEIDA RUELA                   -       Marcela e Giovana;
5 - MARIANY NAYARA CORDEIRO BRASIL     -        Ana e Luan; 
6 - ERWIN VICENTE DE CASTRO LAPUSE        -        Veleda e Jan.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Brasil tenta repatriar fóssil pela primeira vez



A Procuradoria da República em Juazeiro do Norte (Ceará) tenta conseguir pela primeira vez a repatriação de um fóssil brasileiro. Estão na mira do Ministério Público uma tartaruga gigante que está no Japão e fósseis de pterossauros que foram parar nos Estados Unidos, Itália e Alemanha.
O fóssil da tartaruga gigante é especialmente relevante. A Santanachelys gaffneyi foi encontrada em Santana do Cariri, na Chapada do Araripe (CE), e descrita em 1998 pelo professor de geologia Ren Hirayama, da Universidade Teikyo Heisei, no Japão. O fóssil é o único exemplar da espécie, segundo o Ministério Público.
Fósseis são considerados bens da União e não podem ser comercializados. Mas o país nunca conseguiu reaver peças levadas ao exterior. A tartaruga pode ser o primeiro caso de sucesso.
Segundo o procurador Rafael Rayol, responsável pelo pedido de repatriação, o Japão já sinalizou que pretende devolver o fóssil, embora ainda não tenha formalizado sua resposta. "Os processos da Itália e Estados Unidos também estão avançados, com aparente disposição das autoridades a devolver os exemplares", diz Rayol. Já a Alemanha, onde um museu guarda a mandíbula de um pterossauro gigante, o Lacusovagus magnificens, afirmou que não vai devolver a peça porque não tem um tratado específico para a extradição de fósseis para o Brasil.
Fonte: Exame.com

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Petianos apresentam trabalhos no 46º Congresso Brasileiro de Geologia

Petiana Giovana Marques da Cruz apresentou o painel "Didáticas alternativas de ensino: exemplo do Projeto Sala da Terra: Geociências na educação e no cotidiano da sociedade - Universidade Federal do Paraná"

Petiano Jan Savaris Soares apresentou o painel intitulado "Escolecodontes procedentes da Formação Ponta Grossa (Devoniano) depositados no Laboratório de Paleontologia do Setor de Ciências da Terra - UFPR"


Petiana Jéssica Thaís Ferreira Oste apresentou o painel intitulado "Análise microfaciológica e modelo diagenético de carbonatos da Formação Itaituba - Bacia do Amazonas - Pará"

Petiana Marcela Mederos Fregatto apresentou o painel intitulado "Tentaculitoidea da Formação Ponta Grossa: materiais do Laboratório de Paleontologia do Setor de Ciências da Terra (UFPR)".

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"Pedra sobre Pedra" no ENEC 2012



Petiana Ana Cecília apresentado o projeto "Pedra sobre Pedra" no 11ºENEC

Entre os dias 1 e 5 de outubro (2012) foi realizado, no Campus Jardim Botânico da UFPR a 4ª SIEPE (Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão), evento que promove a divulgação interna e externa dos projetos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos na universidade, que integrou esse ano o 20° EVINCI (Evento de Iniciação Científica), o 5º EINTI (Evento de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação), o 11° ENAF (Encontro das Atividades Formativas), o 11° ENEC (Encontro de Extensão e Cultura), o 2º Evento Bolsa UFPR 100 anos e a 20ª Reunião dos Jovens Pesquisadores de AUGM.   

Vários estudantes e professores do curso de Geologia da UFPR participaram da SIEPE, principalmente no 20º EVINCI, tendo os projetos de Iniciaçã Científica divulgados e avaliados. Três petianos também participaram de palestras e divulgações de projetos durante o evento. Infelizmente, boa parte dos representantes do curso não puderam comparecer à SIEPE por estar no Congresso Brasileiro de Geologia, em Santos. 

O papel do PET Geologia nessa 4ª edição da SIEPE, foi no 11º ENEC, no dia 3, em que foi feita a apresentação do projeto "Pedra sobre Pedra - Construindo o Conhecimento em Geociências ", o projeto de extensão desenvolvido pelo PET desde março de 2012, que visa divulgar as geociências, em especial a geologia, fora e dentro do meio acadêmico, como por exemplo a realização de palestras e atividades práticas que já foram realizadas em escolas e grupos escoteiros, e palestras para os próprios acadêmicos de curso de geologia e do setor de Ciências da Terra. O PET Geologia realizou no 11 º ENEC uma apresentação de slides, apresentada pela petiana extensionista Ana Cecília. A apresentação de 15 minutos continha a descrição das atividades realizadas pelo projeto e a apresentação dos resultados já obtidos. 
Após a apresentação, a banca composta por dois jurados fez alguns cometários sobre o projeto, que foi bem avaliado e elogiado pelo juri, e também deu algumas dicas para melhorar a execução e o modo de avaliação dos resultados obtidos. 


Edital Processo Seletivo 2012 - PET Geologia


Edital do Processo Seletivo 2012 - PET Geologia



Prospectam-se Novos Petianos


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Petianos irão à Santos

Desenho feito pela petiana Marcela Mederos Fregatto.

Este ano os petianos irão participar do 46º Congresso Brasileiro de Geologia e 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa, que será realizado entre os dias 30 de setembro e 05 de outubro, na cidade de Santos (SP). Os petianos irão apresentar painéis com os resultados das monografias por eles desenvolvidas como atividade de Iniciação Científica do PET - Geologia UFPR. Também será apresentado um painel com os resultados do Projeto de Extensão "Sala da Terra", intitulado: "Didáticas alternativas de ensino: exemplo do Projeto Sala da Terra: Geociências na educação e no cotidiano da sociedade - Universidade Federal do Paraná". 




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Nasa prepara nova missão a Marte


O objetivo da exploração é definir o tipo de evolução do planeta vermelho


Ilustração do InSight, novo rover da Nasa para missão de 2016. Fonte: NASA/JPL-Caltech

Um novo robô é preparado pela agência espacial dos Estados Unidos, Nasa, para ser lançado a Marte em 2016. O objetivo é verificar se o planeta teve evolução diferente da registrada na Terra. A nova missão se chamará Insight. Será a 12ª do Programa Discovery de exploração do sistema solar.
O robô levará instrumentos destinados a averiguar se o núcleo de Marte é sólido ou líquido e por que o planeta não é dividido em placas tectônicas, as quais formam a parte sólida mais externa de um planeta. Constituídas por rochas e solo estão em constante movimento e podem provocar terremotos e vulcões. Essas informações, segundo os cientistas, ajudarão a entender melhor como os planetas se formaram.
Há duas semanas, o robô Curiosity foi enviado a Marte para verificar se há vida no planeta. O diretor da Nasa, Charles Bolden, disse que a exploração de Marte se tornou uma das prioridades da agência.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Picos de calor mantêm média histórica de fim de inverno no Sudeste


Apesar de serem temperaturas extremas, não são anormais, segundo metereologista do Inmet




O período tem apresentado frequência atípica de frentes frias, abaixo do normal, embora a média dos meses anteriores tenha ficado dentro das variações históricas, informou o meteorologista Olívio Sacramento Neto, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ele disse que houve ligeiro aumento das chuvas em agosto nos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo, e temperaturas dentro da normalidade.
“Nós tínhamos na região a atuação de uma massa de ar seco. Os ventos que sopraram do oceano vieram de forma mais intensa, compensando a baixa penetração das frentes frias”, explicou Sacramento. Segundo ele, o único estado da Região Sudeste com temperaturas atípicas foi São Paulo, que não recebeu influência das correntes de ar marinho.
As temperaturas acima da média ficaram restritas ao período entre os dias 5 e 9 deste mês, período em que os ventos oceânicos se deslocaram para o Norte, atingindo o norte da Bahia e o litoral do Espírito Santo. De acordo com Sacramento, a tendência é ocorrerem poucas chuvas até o início da primavera.
“São valores extremos, mas não são anormais. Já tivemos registros de temperaturas mais elevados nos primeiros dez dias de setembro”, ressaltou a meteorologista Michelle Lima, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Michelle citou medições do Inmetro no Rio de Janeiro que apontaram para a manutenção do tempo quente e seco na região, com umidade relativa do ar entre 25% e 35% no começo deste mês, próximas dos níveis de alerta (20%).
O clima seco, característico do território fluminense entre maio e setembro, aumenta o risco de incêndios e queimadas, alertou a professora Mônica Senna, da Universidade Federal Fluminense. “A região pertence ao domínio da Mata Atlântica, onde aproximadamente 50% das árvores perdem as folhas na estação seca. Somam-se a isso fatores antrópicos [causados pelo homem] e naturais, e temos nesta época do ano uma grande incidência de incêndios florestais.”
O período quente e seco traz riscos para a vegetação nativa, que tem dificuldade para suportar tais pressões. “É difícil separar quanto deste impacto é devido às interferências humanas e quanto é causado pela variabilidade climática. A Mata Atlântica desenvolveu, no decorrer de sua evolução, mecanismos que permitem recuperar seu ponto de equilíbrio. A longo prazo, esse limite pode ser ultrapassado, dependendo do grau de perturbação que o homem provoca no ecossistema”, disse a professora.
A meteorologista Ester Regina Ito, do Grupo de Previsão Climática do Inpe, descartou a possibilidade de grandes variações até o fim do ano. “Não temos a confirmação de qualquer fenômeno no Pacífico. Estamos caminhando para uma possível configuração de El Niño para os próximos meses, mas ela ainda não está concluída. O impacto [do fenômeno] também não é imediato, ocorre com um certo atraso. Aos poucos, as águas estão mais aquecidas e a atmosfera está caminhando para isso”, explicou meteorologista.

Fonte: National Geographic Brasil

Geólogos afirmam que Cristo foi crucificado em 3 de abril de 33 d.C.



N. Currier via LOC


Um grupo de geólogos conduziu uma pesquisa, agora publicada pela revista “International Geology Review”, que concluiu que Jesus Cristo foi crucificado na sexta-feira, 3 de abril do ano 33 DC, baseando-se na atividade sismológica na região do Mar Morto, a 20 quilômetros de Jerusalém. A equipe, liderada pelo pesquisador Jefferson Williams, da Supersonic Geophysical, e composta por membros do Centro de Alemão para Pesquisas de Geociências, estudou amostras do solo de Ein Gedi Spa, relatos textuais, registros geológicos e dados astronômicos para chegar à data mais provável da morte de Cristo.

No capítulo 27 do Evangelho segundo Mateus, é relatado que enquanto Jesus morria na cruz, “a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram”. Os cientistas identificaram sinais de dois tremores nas camadas de sedimentos acumuladas: sabe-se que um deles ocorreu em 31 AC, e que o outro provavelmente ocorreu entre 26 e 36 DC, quando Pôncio Pilatos governava a Judeia e quando aconteceu o relatado em Mateus.

Jefferson Williams disse que há um consenso considerável sobre o dia da crucificação, e que a controvérsia é mais relacionada ao ano em que isso ocorreu. As pistas levantadas por ele e sua equipe foram:

- Os quatro evangelhos e os “Anais” do historiador romano Tácito concordam que a crucificação ocorreu sob Pôncio Pilatos, entre 26 e 36 DC;
- Todos os quatro evangelhos contam que Jesus morreu poucas horas antes do início do sabático judeu (o que ocorre na noite de sexta-feira);
- Os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) indicam que Jesus morreu antes do anoitecer do 14º dia do Nissan, primeiro mês do calendário religioso judaico – logo antes do início do Sêdar de Pessach (jantar cerimonial);
- O Evangelho de João difere dos sinópticos, ao dizer que a morte de Cristo ocorreu no 15º dia do Nissan.

Segundo os geólogos, essas pistas, analisadas em conjunto com o calendário judaico e as referências astronômicas, apontam a data de 3 de abril de 33 como sendo a mais provável. Outra pista dos evangelhos pode apoiar essa teoria: três dos quatro evangelhos canônicos falam de uma escuridão entre meio-dia e três da tarde no dia seguinte à crucificação – o que pode, segundo Williams, ter sido causada por uma tempestade de areia. O grupo do pesquisador agora está buscando amostras do solo em busca de evidências sobre esse ponto.


Fonte: http://www.geologo.com.br/

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Meu Paraná descobre os mistérios da Rota do Ouro em nosso estado

O Programa Meu Paraná, exibido dia 25, apresentou a História da Era do Ouro em terras paranaenses, mostrando a importância do nosso estado nos primórdios da busca dos portugueses pelo metal precioso no Brasil.



Do litoral para o interior, o avanço dos garimpeiros contribuiu com o desenvolvimento do país, quando a área do Paraná ainda pertencia à Província de São Paulo. A história foi contada pelo geólogo Gil Pierkarz.

Na visita feita à Trilha do Ouro, caminho turístico localizado em Campo Magro, foi apresentado como os primeiros garimpeiros trabalhavam para encontrar ouro nos rios. Em seguida, foi feito um passeio nas ruínas de uma mina, na região de Curitiba, de onde já foi extraido muito ouro em tempos atrás.

Reportagem completa em:
Meu Paraná - Rota do ouro (parte 1)
Meu Paraná - Rota do ouro (parte 2)

Modificado de: http://redeglobo.globo.com/rpctv/noticia/2012/08/meu-parana-descobre-os-misterios-da-rota-do-ouro-em-nosso-estado.html

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Pesquisadores descobrem primeira caverna vulcânica do país no Paraná


Descoberta geológica fica em Palmital, no centro oeste do estado.
Formação semelhante existe apenas no Hawai, segundo especialistas.

Uma equipe formada por geógrafos, geólogos e vulcanólogos da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descobriu, em Palmital, a 397 quilômetros de Curitiba, a primeira caverna de origem vulcânica do país. "É uma cavidade diferenciada. A gente conhece caverna de calcário, de arenito, mas as cavernas em basalto só quem foi para o exterior para conhecer isso", explicou a professora do Departamento de Geografia da Unicentro Gisele Petrobelli. Segundo ela, estas feições são, na verdade, tubos de lavas preservados e assim como a cavidade encontrada em Palmital, existe apenas no Hawai.  Lembrando que tubos de lavas diferenciados também podem ser encontrados em outras regiões do mundo. "É uma riqueza muito grande no Brasil", avaliou a professora.

A primeira caverna de origem vulcânica do país é chamada de Casa da Pedra (Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal)

A geógrafa explicou que com esta identificação entende-se de outra maneira o processo geológico do Terceiro Planalto do Paraná. Até então, segundo a professora, pesquisadores acreditavam que na região não houve uma atividade vulcânica mais característica e que agora isso deve ser repensado. "Não se sabe de onde veio a lava, só o caminho que percorreu", acrescentou. Este caminho deu origem aos tubos que estão bem preservados, o que é essencial.

A estimativa, apesar de evidências se perderam no tempo, é de que alguns derrames têm idade superior a 130 milhões de anos. A professora destacou ainda que a descoberta torna-se uma ferramenta a mais na interpretação das atividades vulcânicas que deram origem a paisagem da região. 

O local onde está a caverna ficou conhecido como Casa da Pedra e está dentro de uma fazenda particular na comunidade de Catuana. O Secretário de Meio Ambiente e Turismo de Palmital, Miguel Burei, é sobrinho do dono da fazenda. Ele contou que a área, que tem aproximadamente 300 hectares, era utilizada para o plantio de milho e que agora foi transformada em pasto para criação de gado. “Meu primo criava cabrito lá”, lembrou Burei.
Cavernas ficam em uma propriedade privada (Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal)
Após a descoberta científica, o proprietário decidiu doar 1% da terra para pesquisa científica e o local foi isolado. Isso porque foram encontradas ossadas que podem ser de animais pré-históricos. Segundo a professora da Unicentro,  quanto mais intensa a atividade vulcânica, maior a formação de canais de lava e ramificações. Na Casa da Pedra, o duto principal possui 37 metros de extensão.
“A gente foi até onde dava para respirar. Eles [os pesquisadores] pediram para ninguém entrar porque pode impactar no material existente. Eles isolaram para não interferir na pesquisa”, contou o secretário.

A intenção é transformar o local em uma unidade de preservação ou em um parque para que sejam desenvolvidos projetos turísticos. A gestão deve ser atribuída a uma Organização não Governamental (ONG), especializada em Meio Ambiente, para que as visitas sejam controladas e qualquer futura ação não degrade o espaço. Os primeiros passos para que a proposta saia do papel já foram dados.
Na quarta-feira (27), houve uma reunião com representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para se discutir a proposta. O secretário municipal está otimista, principalmente após algumas empresas da iniciativa privada demonstrarem interesse no desenvolvimento de ações sustentáveis no local.

Além da Casa da Pedra, existe outra caverna na fazenda que também é de origem vulcânica. Enquanto na primeira há um duto, na segunda existem quatro. Na verdade se trata de um sistema de tubos de lava, chamado de Peraú Branco.

Existe a possibilidade de as ossadas encontradas nas cavernas serem pré-históricas (Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal)




O interesse dos pesquisadores

O local despertou a curiosidade pesquisadores quando Burei publicou as fotos em redes sociais, na internet. Professores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo foram até o local para reconhecer a origem geológica até então desconhecida no Brasil.

Em alguns trechos da Caverna percebeu-se que o chão é oco, o que segundo especialistas, indica que deve haver outros dutos embaixo da Casa da Pedra. Para ele, pelas características da região podem haver outras raridades escondidas no Terceiro Planalto paranaense.



A segunda caverna descoberta chama-se Peráu Branco e fica na comunidade da Prata (Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal).Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/06/pesquisadores-descobrem-primeira-caverna-vulcanica-do-pais-no-parana.html



Uma nova era do petróleo está a caminho


O pesquisador de Harvard Leonardo Maugeri faz previsões audaciosas e contraria a teoria de que a era do combustível fóssil está próxima do fim


A nova era do petróleo: descobertas e avanços tecnológicos abrem espaço para expansão da oferta (Viktor Veres/AFP)

Um estudo recém-publicado sobre o volume das reservas de petróleo – e as novas descobertas no mar, nas rochas e nas areias – está causando alvoroço no mundo acadêmico. Intitulada “Petróleo: A nova Revolução”, a pesquisa feita pelo pesquisador italiano Leonardo Maugeri afirma categoricamente que não só o fim da era do petróleo está longe, como o aumento da capacidade de produção alcançará quase 20% nos próximos oito anos – uma taxa de crescimento que não se vê desde a década de 1980. Isso significa, nas contas do pesquisador, que o mundo poderá produzir 110,7 milhões de barris de petróleo por dia em 2020. Maugeri redigiu o relatório durante o ano sabático que tirou para estudar na Universidade de Harvard. Até então, o italiano era um dos altos executivos da petrolífera ENI, a maior empresa do setor em seu país. “Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a capacidade de fornecimento de petróleo está crescendo mundialmente a níveis sem precedentes, e que poderão até superar o consumo”, diz em seu estudo.

A argumentação de Maugeri é calcada em dois pontos que se interligam. O primeiro é a descoberta de novas reservas no mundo ocidental – não apenas de petróleo convencional, como é o caso do encontrado na camada pré-sal brasileira, mas também de jazidas de gás da rocha xisto, nos Estados Unidos, e as areias betuminosas do Canadá. Todas elas são novas formas de petróleo encontradas na natureza – e que diferem do líquido negro e pastoso jorrando da terra. Tais reservas correspondem às chamadas fontes não convencionais do combustível fóssil, que exigem avançados processos tecnológicos e químicos para sua extração. Isso leva ao segundo ponto defendido pelo pesquisador: de que o surgimento de fontes não-convencionais fará com que o Ocidente transforme-se no novo “centro de gravidade” da produção e exploração de petróleo global, diminuindo a dependência da oferta proveniente do Oriente Médio. Segundo o pesquisador, estima-se que haja no planeta 9 trilhões de barris de combustível fóssil não-convencional. O mundo tem capacidade para produzir, atualmente, 93 milhões de barris por dia – ou 34 bilhões de barris/ano.
Maugeri não sugere que o Iraque ou a Arábia Saudita terão queda em sua capacidade de produção. Muito pelo contrário. As perspectivas para ambos os países são de um acréscimo de 6 milhões de barris/dia de petróleo até 2020. Contudo, graças ao avanço da oferta no Ocidente, ele argumenta que mundo ficará menos sujeito à volatilidade de preço do barril trazida por questões geopolíticas que afetam os países árabes. “Isso fará com que a Ásia seja o mercado de referência para o petróleo árabe e a China se transforme em nova protagonista nas questões políticas da região”, afirma o pesquisador. Para os Estados Unidos, Maugeri estima que a capacidade de produção passe, dentro de oito anos, dos atuais 8,1 milhões de barris/dia para 11,6 milhões de barris/dia. Em outras palavras, o país deve desbancar a Rússia e se tornar o segundo maior produtor de petróleo – os sauditas seguirão na liderança. No caso do Brasil, Maugeri prevê que a capacidade de produção deverá sair de 2 milhões de barris/dia para 4,5 milhões de barris/dia em 2020 devido à exploração do pré-sal. 
Avanços tecnológicos – O estudo do pesquisador italiano foi taxado de otimista por parte da comunidade acadêmica. A principal crítica de estudiosos está no fato de Maugeri ter minimizado os riscos e os desafios de investimento nos avanços tecnológicos necessários para extrair petróleo de fontes não convencionais. “Quando se exige uma tecnologia muito mais avançada, que envolve altos custos ambientais, esbarra-se na questão do preço. Quanto os investidores estarão dispostos a investir nesse tipo de empreitada e quanto os consumidores estarão dispostos a pagar por esse combustível? Esse tipo de resposta é imprevisível, por enquanto”, afirma Peter Kiernan, da Economist Intelligence Unit (EIU).
Maugeri, contudo, fez a conta. Segundo ele, mesmo com um barril de petróleo cotado a 70 dólares – hoje o contrato para agosto do produto sai por 87,10 dólares o barril nos EUA e 102,40 dólares por barril no mercado europeu –, a extração de toda essa nova capacidade será lucrativa. Isso levaria a commodity a um novo patamar de preço que, segundo o pesquisador, poderá transformá-la em alternativa energética mais barata. “É preciso pensar que o petróleo ‘fácil e barato’ de hoje não era tão fácil e barato quando foi descoberto”, diz ele. O estudo que publicou em Harvard aponta que 2012 não encontra precedentes em aportes de recursos no desenvolvimento de novas tecnologias de extração e produção. Até o final do ano, serão 600 bilhões de dólares em investimentos – um recorde que deverá implicar melhora de eficiência nos próximos anos.
Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também cita o gás de xisto nos Estados Unidos como exemplo do que está por vir. Há dez anos, o uso deste produto como fonte de energia era praticamente inexistente no país e hoje representa mais de 23% da oferta de combustível. “Muitos acreditam que poderá até mesmo haver uma superoferta de gás em 2017”, explica Pires. Na edição desta semana, a revista britânica Economist discorre sobre o gás natural (em especial, o de xisto nos EUA) em 14 páginas de reportagem. O estado de Dakota do Norte, onde está localizada a reserva de Bakken, a maior fonte americana de gás, é considerado o eldorado do emprego no país.
Foto: Getty_Fotobank
A teoria do fim – O mundo do petróleo é dividido em dois grupos teóricos – com poucos adeptos ao meio termo. Numa ponta da discussão estão os adeptos da teoria do “pico do petróleo”, que prevê o fim do mineral devido à explosão do consumo e ao esgotamento das reservas. Tadeusz Patzek, professor e engenheiro de petróleo da Universidade do Texas, em Austin, é um de seus defensores mais fervorosos. “Há um aumento de fontes de combustível, mas há um aumento muito maior da demanda, sobretudo em mercados emergentes como China e Índia. Por outro lado, grandes exportadores, como países do Oriente Médio, continuam produzindo, mas exportam menos. E isso ocorre porque estão consumindo o petróleo que produzem. Como é possível falar em aumento de oferta se as exportações não irão aumentar”, questiona. Para Patzek, o petróleo não irá acabar, mas a oferta não crescerá no mesmo ritmo que a demanda. Sobre isso, o ex-ministro de Energia da Arábia Saudita dos anos 1970, o Sheik Ahmed Zaki Yamani, tem uma frase histórica repetida à exaustão do Texas a Bagdá. “A Idade da Pedra não acabou pela falta de pedra, e a Idade do Petróleo irá acabar muito antes que o mundo fique sem petróleo”.
A escola alternativa, que tem no premiado Daniel Yergin – autor do livro vencedor do Pulitzer, 'O Prêmio' – um de seus maiores expoentes, acredita na evolução tecnológica como caminho para explorar as reservas existentes e descobrir formas alternativas de combustível. A teoria do fim do petróleo é, para eles, infundada. “Crises energéticas já foram anunciadas inúmeras vezes, assim como a morte do petróleo. Até agora, nada disso aconteceu. Mas o discurso fatalista persiste mesmo entre especialistas no assunto. Ignoram-se as conquistas que a tecnologia já proporcionou e ainda vai proporcionar futuramente”, disse Yergin em entrevista a VEJA, em 2007. Ele lembrou que os investimentos em novas tecnologias permitiram que os Estados Unidos dobrassem sua produção de energia desde a década de 70. “Por que não a dobrariam nos próximos trinta anos?”. Os cálculos de Maugeri mostram que, cinco anos após esta entrevista, Yergin e a linha de pensamento em que se enquadra estão vencendo o debate na academia. 
Um lugar para os “verdes” – O peso das previsões alarmistas sobre o fim da era do petróleo tende, portanto, a perder força. Mas é verdade também que toda a gama de fontes renováveis de energia – vistas como um contraponto ao uso de combustíveis fósseis – terá seu lugar garantido no futuro. Os ambientalistas podem até exercer pressão pela prevalência dos combustíveis “verdes”, mas a continuidade dos investimentos no segmento está assegurada por uma combinação de fatores sociais, econômicos e geopolíticos.
As sociedades atuais, nos mais diversos países, são mais empenhadas em cobrar responsabilidade ambiental de governos e empresas. Neste sentido, grandes tragédias representam pontos de inflexão. O acidente da plataforma da BP no Golfo do México, em 2010, gerou, por exemplo, uma mobilização antipetróleo nos Estados Unidos que tornou a operação de extração em águas profundas muito mais cara. “Os acidentes são poucos. Mas, quando acontecem, são dramáticos. E isso cria uma pressão social que tem impacto direto no preço da exploração”, diz Kiernan, da EIU. Em resumo, a cobrança por tecnologias seguras de exploração implica custos para as grandes empresas – e estes podem ser bem altos – que podem tornar interessantes investimentos em biocombustíveis, energia eólica, etc. 
Matriz diversificada – O fator mais relevante, contudo, chama-se legislação. Governos de diversas nações tanto podem, por força de lei, inibir determinados tipos de exploração quanto viabilizar fontes renováveis. Os líderes dos países o fazem provavelmente menos em resposta aos anseios da população e mais por puro planejamento estratégico. Afinal, todos se preocupam em garantir uma oferta farta de energia por décadas e décadas porque não é possível correr o risco de limitar o crescimento econômico por sua escassez. É demasiadamente arriscado confiar em poucas fontes quando se quer ter um futuro seguro. Além disso, os governos não querem ficar dependentes e vulneráveis às instabilidades de países produtores – muitos dos quais são até hoje ditaduras. Autossuficiência é, portanto, mais que mero capricho. Para Adriano Pires, este cenário deverá equilibrar avanços tecnológicos, preservação ambiental e busca por novas fontes de energia para complementar a oferta mundial. “Eu vejo a matriz energética do mundo muito mais diversificada daqui para frente, mas ainda com uma participação grande recaindo sobre o petróleo e o gás”, diz o especialista.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Metais das medalhas olímpicas sairão de duas minas da Rio Tinto

Medalhas Olímpicas oficiais apresentadas em Londres 2012

A Rio Tinto informou que os metais para a confecção das 4,7 mil medalhas a serem entregues nas competições dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres-2012 virão de suas minas Kennecott Utah, nos EUA, e Oyu Tolgoi, na Mongólia – a produção comercial nesta última só começará em 2013. 


A Rio Tinto destacou seu comprometimento em fazer as medalhas de forma sustentável, tendo impacto zero nas fontes de água nos arredores das minas, além de reduzir emissõs de poluentes, diminuir a produção de resíduos e melhorar a qualidade do ar.


Fonte: http://www.geologo.com.br/geocontos.asp